Em um vídeo a circular nas redes sociais em que o cantor e empresário Sarissari é entrevistado no Fly Podcast onde lhe é perguntado o seguinte:
Tu saíste da Sonangol para seguir a carreira da musica?
Sarissari:
Sim, eu trabalhei cinco anos na Sonangol, desde o Manuel Vicente até o pessoal da limpeza todos são colegas.
Parei de trabalhar na Sonangol para seguir a carreira da música, de CEO, a carreira de radialista, e de cuidar de outros artistas.
A vida é feita de escolhas, a Nike é vista como a número 1 mais o Neymar assinou com a Puma, mano na Nike vais ter sempre a sombra do Cristiano Ronaldo enquanto o gajo estiver no activo.
Eu acredito que daqui a um ano com a música eu estarei a fazer mensalmente 2 milhões de kwanzas líquidos.
Com a música eu faço um pouco mais do que eu fazia na Sonangol, e não tenho que estar dentro da Sonangol das 7h até as 17:30, as vezes tenho a liberdade de vir ao Fly, de abrir uma Dega, de abrir um programa de rádio, e todos esses estabelecimentos não é da Sonangol.
O que eu quero dizer é que, isso é um risco sim.
Não funciona do dia para noite sim.
Há momentos maus sim.
Há dias que ficas frustrado e queres culpar todo mundo, mas o culpado és mesmo tu porque acordaste tarde e não te movimentaste.
Quando eu tomei essa decisão eu falei com o meu director na Sonangol que é o pai do Igor Benza, ele também era radialista e ele me entendia.
Eu acho que o ser humano deve seguir aquilo que realmente gosta de fazer independentemente do resultado e do apoio, porque quando tu fazes aquilo que gostas de fazer mesmo que for no trabalho tu não vais considerar um trabalho porque tu estás a fazer por gosto.
Eu atendo normalmente os meus clientes no meu estabelecimento e os meus funcionários não vão vender mais garrafas de vinho do que eu, porque eu sou especial na matéria.
A beleza do marketing está na comunicação entre cliente e o proprietário, entre o fã e o artista.
